Desde que foi anunciada a construção do Cristo de Encantado, agora conhecido como Cristo Protetor, praticamente um trocadilho com o que está no Rio de Janeiro conhecido como redentor, falamos em ir até lá com os Aircooleds. A data foi marcada primeiramente em agosto e adiada para setembro. Domingo, também conhecido como ontem subimos até lá.
Foram quatro carros, três saindo de Canoas (Eva, Fubika e Guerreiro) e um descendo de Caxias do Sul direto para Encantando por outro caminho. Ponto de encontro Dpaschoal Caminhões. Com um pouco de atraso, as 07:45 estávamos na estrada. A primeira parada estava programada para a Casa do Mel, em Tabaí. Descobrimos da pior maneira que não abre domingo.
Seguimos até Estrela onde paramos em um Posto Sim. Para tomar café.
Com as barriguinhas mais forradas voltamos pra estrada. Nessa altura da viagem Diego já estava quase chegando. Pouco antes da nossa parada ele estava cerca de 50km de Lajeado, e nós há uns 50km de Encantado. Porém ele estava indo por outro caminho, tendo andando inclusive 10km em uma estrada de chão.
Até Lajeado a estrada é pista dupla, muito tranquila de andar. São dois pedágios. Um antes de Tabaí e outro entre Tabaí e Laejado. Pouco mais de 5 reais cada um. Tem um terceiro ainda antes de Encantado, que dá pra evitar, pegando uma saída pouco antes, se for pra ir até a Lagoa da Garibaldi. Que era o nosso destino naquela manhã. Por não conhecer o caminho preferimos ir pelo mais certo.
A indicação da Lagoa foi do Fabiano Maciel. Primeiro para acampar, algo que não sabemos se é possível, depois apenas para passar um tempo, fazer um Salchipão e subir até o Cristo. Depois de chegar em Encantado em uma das rotatórias da cidade entramos a esquerda. São 5km até a Lagora, os últimos 2km são de uma subida bem íngreme. Não chega a ser um problema subir, pode ser pra descer depois.
Quando chegamos Diego já estava estacionado em uma bela localização. A primeira impressão foi de que o lugar era muito bonito. já a segunda, terceira e quarta impressões seguiram sendo as mesmas. Uma bela opção. Olhando os mapas de relevo estávamos a uns 400 metros acima do nível do mar. Aparentemente a mesma altura do Cristo.
Quente no sol, frio na sombra. Um ventinho gelado batia vez que outra e quando as nuvens passavam esfriava um pouco mais. As 7 horas da manhã em Canoas estava menos de 10 graus. Oficialmente frio. Lá sem conexão com o mundo não sabemos quanto estava, talvez uns 15… 16 graus. Muitas fotos dos carros e das pessoas. Sem internet nos restou conversar um pouco uns com os outros. Problema é que rapidinho começamos a brigar 😂😂😂.
Chimarrão e café, sentados na beira do lago, até que o Fabiano, o Maciel, começou a queimar uns galhos verdes pra esquentar a churrasqueira. Sim… porque você não joga carvão bom em churrasqueira molhada. Anos de pratica. É só observar e não encostar nos espetos.😅
Almoçamos e demoramos um pouco para seguir até o Cristo. A Lagoa está no caminho, são 2,6km de estrada, uns 500 metros de paralelepípedos e o restante de estrada de chão. Para uma atração turística como essa, o primeiro trecho pavimentado é estreito e passa por dentro de um bairro. Já o piso de chão é um misto de terra, areia e uma brita graúda. Em alguns momentos o carro parece escorregar sobre elas. Em baixa velocidade e com tempo seco não tem problemas. Inclusive a visitação é fechada em caso de chuva.
A última subida é a pior. Ainda que um carro de tração traseira seja até melhor nessas condições que os dianteiros, Subimos, sem traumas, é só não ter que parar no meio da subida que não dá nada.
Carros estacionados, e mais uns 200 metros de caminhada até a estátua que é maior do que o Cristo Redentor, localizada no Rio de Janeiro. A entrada é 30 reais por pessoa, idosos e crianças pagam menos, tem que ver a tabela na bilheteria. É um valor simbólico pago para ajudar a terminar o parque e ter a visita guiada. A estrutura hoje se resume ao Cristo propriamente digo, as bilheterias, alguns banheiros, e uma tenda que vende lembranças.
Visitando e pagando você está ajudando a construir, é como se fosse uma doação obrigatória. Sem desmerecer todo esforço que foi colocado na construção e ainda será, daqui pra frente.
Foto acima da turma: Lisi, Diego, Vívian, Gabi, Fanny (lá atrás escondido), Zanda, Fabiano, Duda e sentado Estiga. Os cachorros: no colo a Feta e a Coca no chão.
Como sempre voltar é mais cansativo, haviam as descidas, a primeira de terra e depois a mais longa e asfaltada. O dia foi muito legal, uma ótima viagem, sem problemas mecânicos, fomos e voltamos colocando apenas combustível e um pouco de óleo.
Uma última parada entre Lajeado e Estrela para dar um Tchau e até a próxima.