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Cassino/Rio Grande – Primeira Parte

Praia do Cassino, ou Villa Sequeira como é bem pouco conhecida nos dias de hoje, é um Balneário de verão pertencente ao município de Rio Grande – RS. Inaugurada em 1890 era para ser como os que eram encontrados na Europa e contava com um Hotel/Cassino que por sua notoriedade acabou mudando o nome do “bairro” que fica 22km distante do centro de Rio Grande.

Você pode até relativizar uma viagem, fora de época para uma praia, e até mesmo dizer que não há muito para ser visto por lá, mas é fato que Rio Grande teve e tem grande importância para o nosso estado e para o país. A data de fundação da mesma é 1737, trinta e cinco anos antes de Porto Alegre, sendo assim a mais antiga do estado. Foi também a Capital da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, durante a Guerra dos Farrapos.

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A grande ligação entre a Laguna dos Patos e o Oceano serviu de inspiração e deu nome a cidade, posteriormente ao estado. Rio Grande é parte da história do Rio Grande do Sul e do Brasil. De forma estratégica a cidade foi fundada para garantir a posse Portuguesa dessa área, no entanto a região já aparecia em mapas Holandeses de navegação, anteriores a colonização lusitana. O que está acima foi feito entre 1719 e 1722. Trezentos anos atrás.

Imbuídos de tanta história a primeira Expedição do IVC para a região tomou forma. Inicialmente seriam seis veículos, mas o número foi reduzido para três, que partiram na sexta-feira dia 21 de abril as 5 horas e 25 minutos de Canoas. Astrid, Berenice e Eva, três Kombis. As tripulações eram formadas por: Zanda e Fabiano, Zero Dois e Estefânio e Vívian com Estiga (mais Fepa e Coca) respectivamente.

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A primeira parada foi em Camaquã, pouco mais de 130km de estrada até lá. Tanques cheios para garantir uma gasolina mais barata, e rodamos mais 30km até Cristal, onde paramos para tomar café (FOTO ACIMA).

Alimentados e mais calmos foi a hora de começarmos a puxada mais forte da viagem. De Cristal até a Tenda do Gaúcho na estrada que vai para o Chui. Havíamos combinado de almoçar por lá, uma indicação do Primo do Fanny, que acabou não indo na viagem junto conosco, porque teve que trabalhar. Ele é de Rio Grande mesmo.

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A viagem foi bem rápida. Saímos as 5:25 de Canoas, paramos 15 minutos em Camaquã pro abastecimento, depois em Cristal foram 25 minutos pro café, totalizando 40 minutos parados, e chegamos em Rio Grande (Tenda do Gaucho) as 11 horas. O que nos leva a média de 70km/h.

Almoçados, a comida lá é bem honesta, preço muito justo, continuamos nosso último trecho até os Molhes da Barra. Local turístico da Praia do Cassino. Nossa chegada lá foi premiada com a entrada de um Navio!!!

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Os molhes foram feitos para facilitar a entrada das embarcações com segurança na Lagoa dos Patos. Eles quebram a corrente marítima, muito forte naquela região. A construção começou em 1911. E na década de 90 ela foi aumentada. O Porto de Rio Grande é o 5º maior do Brasil, tendo grande importância para o Mercosul por sua posição estratégica perto da Argentina e Uruguai.

Nossa passagem pelos Molhes foi incrível. Todos foram até o final, de onde a foto abaixo foi tirada. Sendo que o Zero Dois e o Fanny foram até o farol. É uma caminhada sobre as pedras. São os últimos 700 metros (informação não oficial). Zero Dois torceu o tornozelo no trajeto.

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O vídeo dessa primeira parte da viagem pode ser visto abaixo. Tem muito mais ainda pra falarmos, mas nesse momento é isso. Assiste aí que você vai ter um complemento interessante desse texto.

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