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SC390 – a ida

Sem dúvidas essa talvez tenha sido a viagem mais louca já realizada pelo IVC, pelo destino, pelo local, pelos problemas que tivemos durante a viagem e pelas soluções que apareceram.

Foram três carros na estrada. Fusca Love 84, que levou Joel, Juliana e Valentina, Fusca Vô Dadá 78, tendo em sua tripulação o Zero Dois e o PT, além da Kombi Eva 88 que tinha dentro Estigarriba, Vívian, Coca e Nimoy (dois cachorros).

Os carros viram o sol amanhecer na estrada e tudo ia muito bem até que um barulho apareceu no motor da Eva ao mesmo tempo que o carro perdeu potência. Estiga parou a Kombi no acostamento, checou algumas coisas e não encontrou nenhum problema. Isso eram 7 horas e 50 minutos e já quando estavam prestes a sair do estado.

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Nesse momento ela era o último carro. Os outros dois voltaram até o ponto e se constatou uma quebra de mola de uma das válvulas do cabeçote esquerdo. Algo pouco provável, mas que ocorreu. Estigarriba chamou o guincho da CCR, concessionária que administra a rodovia, enquanto isso Joel seguiu viagem até Sombrio para visitar a sua sogra. Já o outro Fusca foi na frente para procurar um mecânico que pudesse trocar essa mola.

Antes mesmo de Torres eles encontraram um mecânico que tinha a peça e que poderia trocar. Quando a plataforma com a Eva passou, os dois já tinham combinado tudo.

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Tudo parecia que daria certo, porque isso era 9 horas da manhã, mais ou menos. Ou seja, daria tempo para trocar a peça e seguir viagem de boas. Porém, o Seo Gustavo, o mecânico, era dos mais complicados… superativo e com uma dificuldade grande de focar em uma coisa… ele deu uma volta tão grande no serviço que acabamos saindo depois do almoço de lá. Foram quatro horas parados, com cerca de uma hora de serviços no veículo.

Essa passagem vale um outro texto inclusive.

Seguimos viagem, paramos para abastecer no Posto Bela América, e mais pra frente reencontramos o Joel. Comboio refeito sem problemas, até que na saída da BR101 a luz do óleo da Eva deu sinal de vida. Comboio parou, dois litros de óleo foram despejados no motor dela e segue a viagem. Aparentemente estava vazando pela tampa do cabeçote. A cola não foi refeita.

Rodamos mais uns 50km e novamente ligou a luz do óleo. Paramos novamente. O consumo estava bem alto. Tacamos mais óleo pra dentro da Eva, só que ao ligar o carro, Zero Dois viu que todo o óleo estava jorrando. Movimentamos o carro para um bar de beira de estrada e notamos um problema bem maior. Uma capa de tucho quebrada. Parecia que algo havia batido.

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Estripa pensou em desistir ali mesmo, porque essa falha era muito pior que a primeira. Tendo em vista que essa capa de tucho só pode ser trocada retirando o cabeçote do lugar. Porém o valor cobrado para levar o carro até Gravataí era absurdo. Cerca de 1400 reais. Infelizmente cidade pequena, com pouca oferta… os caras aproveitam para dar uma bela facada.

Então a ideia foi levar Eva até o mirante de guincho mesmo e lá tentaríamos arrumar o carro pra seguir viagem. Mesmo que fosse bem difícil conseguir peças num domingo. E lá foi ela novamente.

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Enquanto a tripulação da Eva subiria com auxílio, os outros dois carros foram rodando e fazendo suas paradas normais nos mirantes. No entanto a viagem já estava bem comprometida. Já eram 5 da tarde, prestes a completar 12 horas dentro dos carros. Abaixo um dos mirantes logo antes de começar a serra mais pesada da SC390.

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Enquanto isso a subida da Eva seguia até que chegaram ao Mirante e a situação era de pouca visibilidade. Era possível ver cerca de 20 metros pra frente com clareza. Depois disso a neblina já começava a complicar. E faltava ainda dois carros pra finalizar a viagem de ida, eles chegaram cerca de 20 minutos depois e só foi possível ouvir o barulho dos aircooleds chegando.

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Chegamos todos!!! Eva foi empurrada para o local onde seria montado o acampamento, Vô Dadá que fez uma ótima viagem até o Mirante ficou ao lado, com uma vaga livre entre eles, enquanto que Love ainda foi até Bom Jardim da Serra buscar a comida para a janta. Vale lembrar que a foto acima foi tirada por volta das seis da tarde.

No próximo texto falaremos da janta.

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