Foram inúmeros mecânicos nessa expedição até a Serra do Rio do Rastro. Falamos com tanta gente que é praticamente impossível lembrar de todos os nomes, porém o mecânico de Torres é algo de outro mundo. Zero Dois e PT acharam ele na beira da estrada.
Quando chegamos lá começou a conversa. Eles estavam aparentemente lavando um Fiat Stylo com uma água suja. Logo depois o dono apareceu e combinaram pra entregar o carro a tarde. Havia sido pintado há pouco e eles estavam na fase final de montagem. Para preservar a identidade do Mecânico, vamos chamá-lo de Senhor G. Pois bem…
Ao chegar já com o problema constatado deveria ser rápido, uma vez que ele tinha a peça lá para trocar. Precisávamos de uma mola, uma bandeja e um par de travinhas. Essas eram as avarias. Porém, depois de ver isso, ele simplesmente foi em direção ao Fusca do Zero Dois dizendo que precisava buscar as peças. Entrou no carro, chamando o Estigarriba (Fabiano).
“Esse aí não é o meu carro, o meu é a Kombi” disse Estiga, no que Zero Dois disse “vai lá, a chave tá aí”
Até haviam auto peças abertas em Torres, mas a peregrinação foi inútil. Uma vez que ninguém tinha a peça. Mas a questão é: “Senhor G não tinha a peça pra trocar?”. Então… depois de passar por uma retífica ele vem com uma cara contente e correndo. Quando chega perto Estiga fala “conseguiu?” e Senhor G diz: “Não, mas achei esses caras de Caxias com a embreagem quebrada, vou levar eles pra oficina, vamos voltar”. MeoGzus, que falta de foco!!!
Durante a volta, que foi feita a 20km/h por causa da Doblô sem embreagem, Estiga confirma que ele tem a peça na oficina. Má-que? Porque saíram? Nisso se perdeu mais uma hora de viagem.
Ao chegar na oficina, ele manda para um dos auxiliares catar uma mola de um cabeçote que estava em um motor. Zero Dois já estava sem camisa nessas alturas. Até demorou pra ele tirar. Porém todas as atenções se voltam para o carro da família de Caxias do Sul. Que depois de uma meia hora fica parada assim como o pessoal do IVC. Porque Senhor G saiu para comprar uma peça para a embreagem da Doblô.
Nisso um dos auxiliares dele ficou no sol tentando colocar as peças no lugar.
Mais 50 minutos e eles, Senhor G e o Dono do Carro, voltam. Com a peça? Não, sem a peça. Mas Senhor G tem nas mãos várias sacolas e diz: “vamos fazer um churrasco, quem se habilita? vamos vamos…” Pt, Zero Dois, Vívian e Estica ficam com cara de ué??? Até Zero Dois que já viu de tudo na vida ficou sem saber o que dizer.
Mas depois disso ele foi, deu uma olhada no cabeçote… pensamos… “agora vai”, mas não foi. Voltou pra Doblô. Até Zero Dois foi lá dar uma apoio moral pra eles. Largou os aircooled. Mais um tempo de espera o Senhor G largou de mão… não vai dar… não tem conserto. Só tirando o câmbio mesmo pra arrumar.
Até que enfim… agora poderia mexer na Kombi!!! E foi lá. Em 40 minutos trocou a peça e o carro havia ligado. Só que isso já era Meio dia passado. Que foi quando ficou pronto o Salchipão… não conseguimos escapar. Bom que pelo menos saímos de lá almoçados, ruim que perdemos mais um tempo. Escutamos algumas dezenas de histórias do Senhor G e seus amigos também.
Final da história… estávamos de volta pra estrada por volta das 2 da tarde. Cerca de 4 horas perdidas por algo que poderia se resolver em apenas uma. Ok, nem tudo são flores na estrada, temos muitas pedras. Importante é que estávamos na estrada novamente, ainda que a impressão que fica agora é que o segundo problema foi causado pelo Senhor G, que pra testar acelerou sem necessidade a pobre Eva até os 6 mil giros!
Segue viagem…
